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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

2011

Quando converso sobre 2011 não é dificil alguém dizer....Que ano difícil.... Eu eu concordo!
Muitas mudanças, muitas experiências tempestivas, perdas significativas de pessoas queridas, terminos e recomeços...
Agora, bem no finalzinho do ano....uma sensação de alívio se aproxima e uma surpresa inesperada surge, dentre elas, o reencontro com colegas de infância e adolescência...troca de histórias de vida...Nessas leituras eu descobri que uma menina que estudou comigo no ensino fundamental já é avó!!!!!! Assusta mas também leva a refletir o quanto as pessoas traçam caminhos diferentes ao longo da vida.
Reencontrei a  minha melhor amiga de infância... e tantas outras pessoas queridas!Casadas, recasadas, com filhos, netos????!!!!Um
amigo de infância me disse em um e-mail:"Juliana trabalhando na área social, sua cara!!!!"
Não sabia que no ensino fundamental já expressava meu interesse pelos outros. Também disse que eu era muito intensa com meus sentimentos...achei bacana....não lembrava disso ... será que vem desde a infância essa intensidade que luto domá-la até hoje?

Isso que fez pensar...anos de terapia para que???? Para mudar o que se é?

Algumas dessas pessoas são avós aos 40, eu entrando na idade adulta aos 40, outras pais e mães de família, outras  experimentando o primeiro divórcio....

Na faculdade eu fui a primeira a casar e a primeira a separar... Depois disso, muito coisa aconteceu...

De qualquer forma, viver é uma arte...a arte de simplificar - fácil para alguns e dificil para outros...

Hoje tive um insight...talvez muitos cachorros, casa para arrumar, filhos para cuidar e trabalho para fazer traga  mais simplicidade a vida.

Uma grande amiga, super profissional, ultra competente, mãe exemplar  me disse: "MInha vida aqui está corrida sim, como vc falou família, cachorros, filhos, chácara etc...mas cada vez tenho pensado o quanto tudo isso vale mais do que qualquer trabalho, qualquer viagem, qualquer momento."
 
Ser existencial demais acaba sendo como se embaraçar em um novelo de lã imaginário - uma perda de tempo e de vida.

Quero a simplicidade.

Também ouvida mesma amiga: "tente deixar a água ferver antes de desligar o fogo com medo dela derramar".Vou ter que pensar.

Também aconteceu o reencontro tão carinhoso com a Maryyyy....amiga de muitos anos...conheci sua casa, família...tudo muito bom. Acolhedor.

Foi exatamente esses novos encontros que transformaram 2011 em um ano memorável.


2011...Algo de bom acontece e acolhe, como um nascer de sol inesperado..trazendo de volta histórias, amizades verdadeiras, abraços esquecidos, novos encontros...aliás, encontros devem ser sempre novos cada reencontro é um novo e misterioso encontro.

A cada encontro abre-se a possibilidade de um reencontro consigo mesmo.



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